A equação do e-commerce da moda para crescer

Prazer, comunicação, diversão. Sabemos que a moda atende todas essas questões. Nos últimos meses, esse mercado também passou a ganhar outro olhar, sendo fonte de busca por necessidades básicas de milhares de pessoas confinadas em casa devido à pandemia.

Esse movimento impulsionou todo o varejo online. Em 2020, o comércio eletrônico teve um incremento de 34% nas visitas totais. Isso estimulou principalmente o varejo e o mercado da moda, que cresceu 82% neste segmento. Foi com o movimento digital que muitas marcas encontraram uma saída para driblar a crise do varejo físico, impactado pelas restrições de funcionamento ao longo do ano. Com isso, as lojas virtuais atingiram a marca dos quase 20 bilhões de acessos no país, sendo o segmento da moda o que mais vendeu também neste mesmo ano.

Mas nem tudo são flores. Para vender, o mercado da moda também precisou baixar os preços. Pela primeira vez desde 1998, o setor de vestuário registrou deflação de 1,1%.

Além disso, foi preciso se reinventar, reconfigurar a loja física e o papel das equipes, investir em tecnologias que viabilizam operações mais enxutas e eficientes — e dar ainda mais atenção aos assuntos sociais e ambientais.

Entre os principais desafios da moda, estão:

  • utilizar análise de dados para afinar a pontaria e oferecer produtos mais adequados ao gosto dos clientes;
  • simplificar o sortimento com a redução da quantidade de SKUs;
  • e recalibrar a equação de volume e preço para elevar a margem e recuperar lucratividade.

Com tantas mudanças, o consumidor também pediu uma nova atenção das marcas, que agora precisam viabilizar ainda mais questões como personalização, variedade e propósito. Ou seja: o e-commerce coloca o consumidor perto das suas marcas preferidas. Estas, consequentemente, precisam (de forma definitiva) atuar dentro de um contexto que mantenha a conexão entre empresa e cliente.

Este grande desafio tem se tornado recorrente também em outros mercados. Porém, na moda pede um passo ainda mais à frente, especialmente para aqueles que ainda não deram atenção ao assunto tecnologia.

Mais próximo e exigente, o consumidor tem pressa, e isso pede que a moda seja ainda mais ágil e preparada para atender esse movimento — não apenas na coleta de dados e informações do seu mercado, mas também para toda a produção.

Nesta hora, entram as máquinas e as matérias-primas eficientes e sustentáveis, prontas para abraçar conceitos e para produzir não apenas para grandes marcas, mas também para os novos empreendedores da era pandemia.

O movimento Fast Social — criação de novas demandas da moda via redes sociais — já é uma realidade e vem sendo atendida com o apoio da tecnologia. Impressão digital com consumo zero de água no processo e a opção de produção sob demanda (reduzindo a necessidade de estoques) deixou de ser tendência para se tornar necessidade. O consumidor tem pressa, é exigente e leva cada vez mais em consideração boas práticas de ESG (do inglês Environmental, Social and Governance, ou seja, Ambiental, Social e Governança) na hora de escolher as marcas com quem se relaciona.

Além disso, entre os principais diferenciais de quem quiser se manter forte dentro deste movimento será a qualidade. Mais do que atender a demanda do consumidor, será preciso oferecer um produto capaz de confrontar a enorme concorrência dos nossos dias atuais.

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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre A equação do e-commerce da moda para crescer. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.

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