Como equilibrar a gestão de equipes e das máquinas no varejo?

As invenções acompanham a humanidade desde o seu princípio. Afinal, o homem sempre promoveu avanços marcantes para a sua época.

Hoje não é diferente. Há alguns anos, a transformação digital vem invadindo as nossas vidas e empresas, impondo uma realidade em que a tecnologia avança rapidamente.

E esta é uma tendência que atinge todas as áreas. Afinal, não está ligada apenas às tecnologias em si, mas ao contexto em que são aplicadas e aos resultados que trazem para os negócios. Em linhas gerais, a transformação digital trata da mudança cultural que a tecnologia trouxe para as nossas relações de trabalho, de consumo e pessoais.

Seguindo a lógica desse novo mundo digital, digo que é preciso entender quais são os processos que permeiam toda a operação. Isso porque só assim os gestores conseguem otimizá-los e utilizar a tecnologia de forma assertiva para adicionar mais flexibilidade e agilidade no dia a dia.

Dentre os pilares da transformação digital no varejo, por exemplo, destacam-se:

  • os feedbacks recorrentes;
  • as entregas rápidas;
  • a adaptação às mudanças;
  • e o foco no consumidor.

Ao trazer novas ideias para as vendas, tanto presenciais quanto via e-commerce, é necessário pensar não apenas na venda em si, mas em toda a estrutura que também compreende a gestão, o marketing e a logística.

A visão da liderança para este novo varejo faz toda a diferença

Entender que as relações mudaram e que a tecnologia é fundamental para a sustentação das operações de comércio é o primeiro passo para os gestores. Quem parar no tempo e não adaptar a operação poderá perder espaço para os concorrentes.

Um exemplo de transformação digital aplicada no varejo e que virou um grande case foi o do Magazine Luiza. A marca integrou as lojas física e virtual em uma operação iniciada em 2015, com o propósito de criar um ecossistema de varejo. De acordo com a diretoria, “o digital faz parte das empresas que miram o futuro”.

E não para por aí. A marca lidera um comitê estratégico formado por CEOs e Chairpersons em atividade na AMCHAM Brasil, que visa aprimorar e digitalizar o varejo no país. Para o comitê, esse processo deve ser entendido como uma mudança de entendimento, visão e compressão do varejo, que passa a ser gerenciado como uma plataforma única.

Nessa orquestração, é preciso não apenas inserir a tecnologia nos processos, como apostar na identidade cultural, mostrando aos colaboradores quais serão os benefícios ao negócio, bem como a função de cada um nesse contexto

Pessoas x máquinas: como coordenar essa operação?

O que muitos colaboradores pensam é que a tecnologia vem para substituí-los. No entanto, as máquinas são importantes ferramentas para facilitar o dia a dia deles, além de adicionar mais assertividade e previsibilidade.

Quando falo das lojas físicas do varejo, por exemplo, os colaboradores ao serem munidos de um tablet, podem auxiliar os clientes de forma consultiva — como compor ambientes com os objetos, mostrar as aplicações, entre outros. É possível até mesmo identificar se o produto desejado e não disponível para levar naquela hora tem unidades no centro de distribuição. E, então, a venda é concretizada de forma online.

É preciso atingir o equilíbrio. A relação entre as pessoas e as máquinas não precisa — e nem deve — ser entendida como concorrência. A transformação digital traz uma mentalidade tecnológica sobre processos, colaboradores e consumidor final. O objetivo é o de melhorar a gestão e os resultados, deixando a operação mais dinâmica, eficiente e produtiva.

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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Como equilibrar a gestão de equipes e das máquinas no varejo?. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.

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