Computação na nuvem: a maior aliada do e-commerce

Em 2020, o e-commerce apresentou a maior alta de faturamento de sua história, de 122% no acumulado até novembro, segundo a Câmara Brasileira da Economia Digital e a Neotrust. De acordo com a 42ª edição do Webshoppers, a alta de adeptos das vendas online foi de 40%, totalizando 41 milhões de pessoas, e tudo indica que em 2021 falaremos de números ainda maiores.

Com tamanho sucesso, pouco se fala sobre quem sustenta todas essas operações nos bastidores: a infraestrutura de TI, sobretudo os softwares de gestão na nuvem. A hospedagem dos e-commerces na nuvem é essencial para garantir lojas processando pedidos e pagamentos sem parar, sem erros e com altos níveis de eficiência. Por isso, indico a seguir cinco pontos que mostram como e por que apostar na computação na nuvem para vender e operar em 2021.

1 – Mais segurança e armazenamento, menos riscos

Antigamente, as empresas precisavam investir em servidores potentes para armazenar todas as informações e garantir disponibilidade e velocidade. Os espaços físicos eram grandes, custosos e ainda vulneráveis a danos. Com a computação na nuvem, hospedada em servidores compartilhados e terceirizados por empresas de tecnologia, além de eliminar todos esses riscos, a capacidade de armazenamento é muito maior.

Ela é praticamente ilimitada, já que para aumentar o espaço basta contratar um novo disco ou sinalizar o aumento da demanda ao fornecedor. Se um dispositivo apresentar alguma falha de processamento, isso também não afetará a base de dados principal. Afinal, são armazenadas em servidores distantes entre si, garantindo o backup e evitando grandes dores de cabeça.

Desta forma, é muito mais fácil se adequar às necessidades de infraestrutura do momento e se planejar para eventuais aumentos nas demandas dos servidores — algo especialmente valioso para quem é dono de um e-commerce. Explico a seguir!

2 – Disponibilidade nos picos de demanda

Garantir que as vendas aconteçam é uma das principais vantagens que a tecnologia na nuvem oferece. Isso pode ser observado de perto em datas-chave, com aumento de demanda dos servidores, verdadeiros testes para as infraestruturas de TI. Na Black Friday, empresas aumentaram em 100% os recursos em nuvem para os clientes. Mesmo com o pico de requisições por minuto chegando a 3,9 milhões e o aumento de 32% nas vendas quando comparadas ao ano anterior, não houve falhas ou interrupções nos sistemas — problemas que poderiam minar o desempenho dos lojistas na data mais importante para vender do ano.

Em datas como essas ou em ações promocionais e ofertas, é importante fazer um plano de contingência com antecedência para evitar que a loja, ou outras da rede, fiquem indisponíveis. Afinal, mesmo 10 minutos offline podem impactar o faturamento significativamente.

3 – Menos custos, mais eficiência

De acordo com um estudo da International Data Corporation (IDC) e da Cisco realizado em 2015, aumentar o nível de maturidade do uso de tecnologia na nuvem do menor (“ad hoc”) ao maior (otimizado) permite um aumento de receitas de 10,4% e redução de custos de TI em 77%. Ainda falando de dinheiro, uma pesquisa conduzida pela Computerworld em 2016 indica que a economia das empresas ultrapasse 25% com a tecnologia na nuvem.

Do lado da eficiência, deixo mais números falarem por mim. Um estudo da IDC, este de 2013, conclui que a tecnologia na nuvem permite com que a TI cresça 52% em agilidade e produtividade e reduza as paradas do sistema em até 72%.

4 – Agilidade e visão estratégica da loja

Outra vantagem é que, com a estrutura da loja armazenada em servidores na nuvem, os dados podem ser acessados e inseridos a partir de qualquer dispositivo e com visibilidade completa do negócio. Ou seja, garante mobilidade para os gestores e até a possibilidade de compartilhar novos dados com outros colaboradores conectados na rede simultaneamente — tudo sem perder informação. Se voltarmos no tempo em apenas alguns anos, é possível ver o tamanho desta revolução tecnológica.

5 – Governança de TI aliada à computação na nuvem

Por último, mas não menos importante, deixo uma recomendação para otimizar o uso da computação na nuvem. No mundo dos negócios e da tecnologia, é sempre importante se adequar às melhores práticas de segurança e de estratégia para vendas. Por isso, é preciso integrar a computação na nuvem a uma governança de TI de alto nível. Deve haver, por exemplo, diretrizes, políticas, normas e processos claros e eficientes. Tudo para garantir segurança, otimizar custos e direcionar o uso da tecnologia — assim como todo o trabalho de TI — para um nível muito mais estratégico e alinhado aos objetivos do negócio.

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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Computação na nuvem: a maior aliada do e-commerce. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.

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