Copywriting: o que é e como usar nos negócios

Ainda que considerada como nova no Brasil, copywriting é uma a metodologia de escrita que nasceu há mais de 100 anos no mercado americano e vem sendo aprimorada. Suas técnicas consistem em escrita persuasiva e podem ser usadas de diversas formas nos negócios. Vai desde em vídeos de venda, até em um anúncio nas redes sociais, em uma apresentação de uma empresa e em lançamentos de produtos.

Também é importante destacar que as técnicas de copywriting não servem apenas para vender. Mas, principalmente, para fazer com que o cliente tome uma determinada ação, imediatamente após ser impactado por sua mensagem. Ou seja, a copy, que é o texto focado na persuasão, não serve apenas para a venda. No marketing, tem a função de gerar uma ação ao cliente que recebe essa comunicação — seja ela de clicar em um botão, fazer o download de um material, obter mais informações e até mesmo tem o objetivo de vender. Porém, o seu objetivo central é o de fazer com que o cliente tenha uma ação imediata e não necessariamente de fazer com que ele compre no mesmo momento.

Para utilizar a estratégia então dentro de um negócio, seja em qualquer área de atuação, a construção de uma copy — para que ela tenha eficiência — deve considerar o nível de consciência do cliente. Isso quer dizer que a copy deve respeitar o estágio da consciência do cliente em relação ao problema que ele tem e às possíveis soluções que ele conhece. Isso porque é possível que o cliente ainda não saiba que tem um problema e tampouco que o produto de alguém pode resolver isso.

Entre os níveis de consciência de um cliente, vale citar o escritor Eugene Schwartz, que traz 5 níveis de consciência do cliente em relação a um problema, que são:

  • 1 – consciente, um cliente potencial que conhece o seu produto (ou sua solução), que já tem uma grande inclinação a comprar de você e só precisa saber “quanto custa”;
  • 2 – é o consciente do produto: ou seja, o cliente sabe o que a empresa vende, mas ainda não sabe se é o produto certo para ele ou que ele necessite dele;
  • 3 – o consciente da solução, que é o cliente que sabe que existem algumas soluções para o problema dele, mas nem sabe qual é o melhor caminho a seguir;
  • 4 – consciente do problema, isso significa que o cliente já sabe que tem um problema, mas ainda não sabe que há uma solução para isso;
  • 5 – e, por fim, o quinto e último nível: que é o completamente inconsciente, ou seja, não sabe nada, está perdido na vida.
  • Ao identificar os níveis de consciência do cliente, aconselho utilizar as técnicas de copywriting para levar clareza, conexão, problematização e, por fim, a ação com o consumidor. Isso porque, um bom profissional é aquele que consegue de fato mapear as reais necessidades do cliente consumidor e, assim, traçar o melhor caminho da ação.

    Logo, quando o cliente entende que tem um problema e que você tem a solução mais lógica para resolvê-lo, ele estará mais propenso a aceitá-la, mesmo que ele não esteja procurando por ela. Isso porque, se ele foi abordado por uma comunicação curiosa, esta comunicação lhe trará uma “luz” sobre algo que faz sentido para ele. Só assim ele recebe de fato o conteúdo.

    Essas estratégias também reforçam o atual momento de mudança de comportamento do consumidor que, não só por conta da pandemia mudou. A comunicação mudou e vem mudando muito ao longo dos anos, assim como o comportamento do consumidor também mudou e isso é um fato inegável. Ao insistir nos moldes antigos de venda, uma marca tem grandes chances de fracassar. Esse é o momento de aprender e investir em novas ferramentas, como o copywrinting, por exemplo.

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    Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre Copywriting: o que é e como usar nos negócios. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.

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