A tecnologia e seus desdobramentos sempre fizeram parte de todo processo de transformação, especialmente no caso das indústrias. Isso porque os processos de fabricação e operação das máquinas, os formatos de compra e venda, os métodos de negociação e relacionamento com o mercado foram revolucionados para acompanhar a evolução constante dos cenários mercadológicos.
Além disso, o perfil dos clientes, seja no B2B ou no B2C, se modifica com muita frequência, o que ganha impulso cada vez mais forte no que tange ao digital. Isso passa, logicamente, pelos formatos de atendimento, venda e entrega, que precisam ser muito ágeis. Afinal, é isso que o comprador deseja, mais ainda após a necessidade do isolamento social imposto pela pandemia.
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Com a Covid-19, o cenário global mudou, o distanciamento se fez necessário e muitas empresas que antes não atentavam para o e-commerce se viram obrigadas a considerar negociações via Internet, sob pena de perderem competitividade em caso contrário. Mas mesmo antes disso o movimento de migração para a compra e venda online já era avançado, como mostra o levantamento do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). Segundo os números, 57% das empresas brasileiras de varejo venderam pela internet em 2019.
Já em 2020, segundo a Câmara Brasileira da Economia Digital, o crescimento do segmento foi de 122% no acumulado do ano, isso em comparação com 2019. Diante desse cenário, a pergunta não é mais se você deve entrar nesse mercado, mas por qual razão ainda não está nele?
É preciso se reinventar para continuar competitivo
Para se manter competitivo é fundamental oferecer a informação que o cliente procura de forma rápida, eficiente, simples e completa, proporcionando uma experiência que garanta credibilidade e reconhecimento. Atualmente, a maneira mais eficiente de fazer isso é estando online.
Uma das vantagens da indústria no e-commerce é a possibilidade de expandir o atendimento às regiões mais distantes e a possibilidade de atingir novos revendedores, além de automatizar e simplificar as operações. Ademais, sem a necessidade de um mediador de vendas, é significativamente mais viável oferecer preços competitivos.
Outro ponto relevante é a quantidade infinita de possibilidades para montar seu catálogo virtual – considerado um grande facilitador do e-commerce. Levando em consideração que essa modalidade estabelece uma comunicação direta com o cliente, ou seja, que é possível compartilhar informações completas sobre os produtos, também se torna mais prático tirar dúvidas e resolver eventuais incidentes.
Transformação digital como protagonista na indústria
Não há como falar em e-commerce, indústria 4.0 e competitividade sem abordar o tema Transformação Digital, visto que se misturam na busca por crescimento e, claro, pelo movimento de consumo do próprio mercado. É por isso que a vacina da inovação deve ser desejada por todos aqueles que buscam oferecer melhores experiências de compra online – seja no desktop ou no mobile -, seja para pessoa física ou jurídica.
Uma indústria inteligente já entendeu que estruturar a operação de vendas online deixou de ser uma opção, passando a ser pré-requisito para manter liderança e, pelo menos, o seu market share.
Claro que muitas empresas ainda apresentam resistência quanto à transformação digital, porém, é preciso mudar paradigmas enquanto ainda há espaço para iniciar essa movimentação. Quem não mergulhar nesse mundo irá arcar com prejuízos incalculáveis em um espaço bem curto de tempo.
Grandes corporações ou, pelo menos, as mais dinâmicas e estratégicas já estão se movimentando para estruturar toda uma operação voltada ao mercado digital. Além do crescimento do número de consumidores – o que modifica todo fluxo da cadeia produtiva, inbount e outbound, houve uma melhoria na logística e também na estruturação dos marketplaces – fatores que contribuem para consolidar as previsões positivas do setor para os próximos anos.
O modo como as empresas compram também mudou
Se o modo como as organizações vendem já mudou (e os dados comprovam isso), a forma de comprar das empresas também passa a ser estruturada no multicanal. Nesse contexto, é possível viabilizar experiências excelentes com a união do vendedor integrado diretamente ao cliente por portais de e-commerce B2B ou até mesmo por redes sociais.
Vale lembrar que as companhias que sobrevivem nem sempre são as mais ricas, aliás, as empresas mais competitivas são aquelas que se adaptam mais rápido. O grande diferencial competitivo é saber fazer uma boa leitura do cenário e ter agilidade e coragem para abrir as portas para a Transformação Digital.
Diante disso, e com um ecossistema protagonizado por compradores digitalizados, é possível enxergar o propósito da tecnologia: transformar não apenas a forma como as companhias fazem seus negócios, mas também a maneira como se colocam diante do mercado: como indústrias inteligentes, inovadoras e prontas para acompanhar a maré, independente de como ela se apresente no mar agitado do e-commerce.
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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre E-commerce B2B: a transformação digital na linha de frente das indústrias. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.
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