E-commerce para indústrias: vender direto ao consumidor pode fazer a diferença

Todos nós estamos passando por grandes transformações em nossos padrões de comportamento de compra. De acordo com a pesquisa Shopping During The Pandemic, realizada pela Ipsos, 47% dos brasileiros têm feito mais compras online do que faziam antes da pandemia. Imagino que você, assim como eu e tantos brasileiros, também passou a comprar mais pela internet neste último ano. Em tempos de consumo phygital, passamos a nos atentar a itens fundamentais que agora fazem parte da nossa experiência de compra.

Intensificamos nossas buscas na rede por vídeos, testemunhais, reviews, informações sobre determinada marca, visto que ainda vivemos um momento de limitação no comércio físico. Buscamos referências e somos influenciados a todo tempo. Nesse cenário, também percebemos o crescimento do trabalho das marcas com influenciadores digitais.

Como parte do processo de compra online, buscamos plataformas de vendas mais seguras, práticas e que ofereçam menor prazo de entrega e menor custo de frete também. Além disso, garantir algum benefício de fidelidade ou cash back também se torna um diferencial no momento da escolha. Por fim, mas não mesmo importante, destaco que nossa experiência de compra tem passado pelo momento de receber o produto em casa. E, por vivência própria, vemos o quanto é possível otimizar as embalagens e potencializar o investimento feito na proteção da mercadoria para promover a marca e gerar uma experiência positiva para o consumidor.

Vender direto ao consumidor

Este novo cenário de aceleração digital e mudança nos padrões de compra abre uma oportunidade de diferenciação para indústrias que desejam vender diretamente para seus consumidores, o formato chamado D2C (Direct to Consumer). Por mais que pareça uma operação a mais, o D2C abre um caminho de relacionamento de ponta a ponta com o consumidor, sem a dependência de intermediários para comercialização.

Segundo dados da Synapcom, empresa de Full commerce, o D2C representa em torno de 5% do faturamento de todo o setor no Brasil, ou seja, o potencial é grande. Esta é uma forte tendência para o e-commerce que permite que a indústria exponha seus produtos, atue em diferentes canais online e atraia novos consumidores, criando um diferencial competitivo importante.

E para se destacar neste formato, considero três pontos fundamentais:

  • Comunicação de marca
  • Embalagem e proteção da mercadoria
  • Boa escolha de um parceiro de fulfillment para operação logística.

Quando falamos em comunicação da marca, quero ressaltar a necessidade de se ter um posicionamento bem definido para a marca, já que agora a indústria passará a vender diretamente de seu canal próprio. Ter uma boa estratégia de marketing é essencial para construir relacionamento com seus consumidores. O contato direto com o cliente permite conhecê-lo melhor, saber suas preferências e expectativas, levantar dados sobre seus hábitos de compra e, assim, aprimorar produtos e experiência.

Em relação às embalagens, além da possibilidade de personalização do pacote, reforçando aspectos da identidade da marca, hoje o mercado conta com importantes inovações em sistemas de proteção para o e-commerce.

São equipamentos que garantem alta eficiência operacional, otimizam material de embalagem e, assim, reduzem cubagem, fator que impacta na redução de custo e colabora com a sustentabilidade e com a boa experiência de compra. Em complemento, o fator agilidade na entrega também conta muito para fidelização dos shoppers. Para se ter uma ideia, atualmente 7 de 10 envios feitos pelo Mercado Livre são entregues no mesmo dia.

Mais do que nunca precisamos contar com a tecnologia a nosso favor para evitar que o shopper tenha a frustração de receber o produto danificado. Por esta razão, definir um modelo logístico estratégico e contar com um bom parceiro de fulfillment pode fazer bastante diferença para indústrias que vão se lançar no varejo eletrônico.

Para alguns fabricantes, este é um desafio totalmente novo, para outros o desafio está em ampliar suas estruturas e integrá-las a outros canais. Em todos os casos uma coisa é certa: há oportunidade de crescimento no formato D2C a partir da proximidade, fidelização de clientes e otimização da cadeia logística.

 

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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre E-commerce para indústrias: vender direto ao consumidor pode fazer a diferença. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.

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