O que você precisa saber sobre arquitetura omnichannel para e-commerce

Quando se fala de arquitetura logo vem à mente as construções concebidas por arquitetos. Mas o significado e aplicação do termo vai muito além. Pode ser considerado como o conjunto de elementos que perfazem um todo: a estrutura, a natureza e a organização.

Tomando essa definição como base em um mundo hiperconectado como o em que vivemos, chegamos à arquitetura digital ou de software, como é mais conhecida. Iniciada no fim da década de 60, quando o objetivo era estruturar um sistema antes de desenvolvê-lo, esse conceito de arquitetura teve sua evolução apenas nos anos 90, quando colocou em prática a perspectiva de padrões para o desenvolvimento de softwares.

Nesse período surgiram estudiosos, como David Garlan e Mary Shaw, autores do livro ‘Uma Introdução à Arquitetura de Software’ — o qual sugere o design voltado à solução de problemas.

Seguindo essa lógica, a arquitetura de software é composta não apenas pelos algoritmos. Ela é uma combinação das estruturas, do controle, dos elementos, sincronização, acesso aos dados e distribuição física e de desempenho de um sistema. Preocupa-se com o todo: desde as funcionalidades até a aparência e navegabilidade para o usuário final.

E mais ainda: traz benefícios como a redução de riscos, o alinhamento das expectativas entre os diferentes setores, a construção de aplicações flexíveis e de qualidade, a integração e a segurança das aplicações.

Mas, por que a arquitetura de software tornou-se tão relevante?

A conectividade aumentou proporcionalmente os investimentos em TI — software, hardware e serviços —, chegando em US$ 47 bilhões no Brasil em um ano, segundo os dados da última pesquisa divulgada pela Abes Software.

O que se observa é que a arquitetura de software é responsável por boa parcela desse montante, tornando-se fundamental para as empresas. Está diretamente ligada à orientação do negócio e, nesta construção, o software passa a ser um ativo de valor estratégico. Ele otimiza e escala a operação a partir de soluções e aplicações desenhadas para cada área.

Ao implantar a tecnologia em uma empresa, busca-se representar a informação compatível às necessidades não apenas internas, mas para atender ao consumidor final de forma simples e assertiva. Ao olhar para o varejo nessa perspectiva, vemos recursos imprescindíveis para o gerenciamento e integração das operações em todos os canais, o que conhecemos por omnichannel. E essa estrutura é facilitada por um software adaptado aos tipos de produtos vendidos.

Como desenhar a estrutura da sua loja

O primeiro passo é entender toda a sequência de demanda interna. A partir da definição de todas as áreas e dos processos, o software é adaptado para atendê-las.

Este vai contemplar quesitos como:

  • frente de caixa;
  • controle de estoque;
  • análise de crédito;
  • comissões;
  • controle financeiro;
  • gestão de compras;
  • integração fiscal e contábil;
  • além de relatórios segmentados e completos, com uma visão geral da loja.

Ao ter todas as informações da loja física em apenas uma tela, você também é capaz de traçar o perfil do consumidor e a definir quais são as direções a tomar.

Além da loja física, a operação do e-commerce e do marketplace é beneficiada com essa arquitetura. Isso porque integra todos os recursos necessários, para que o cliente compre e receba sem contratempos.

Na área do software para loja virtual, há aplicações para integração do físico com o virtual, gerenciamento de estoque, cadastro de produtos, compras, financeiro, logística e venda. Tudo conectado às principais plataformas de e-commerce e marketplace.

Benefícios ao integrar a loja física, a virtual e o marketplace

Nesta integração proporcionada por um sistema que funciona como um hub omnichannel, atende-se aos pedidos oriundos de qualquer plataforma — física, e-commerce e marketplace.

No centro dessa operação, o software conecta:

  • as atividades nas plataformas de marketplace e de e-commerce;
  • soluções de frete;
  • e ferramentas complementares, como CRM, meios de pagamento, agência de comunicação, ERP e sistema PDV.

Além da integração, é possível realizar a gestão multicanal com o gerenciamento de estoque de produtos, assistente inteligente de compras, administração financeira, expedição e notas fiscais.

A experiência de uma arquitetura omnichannel desenvolvida para a sua operação reflete diretamente na experiência do seu cliente. Ela faz com que gere mais vendas, seja no ambiente físico ou no digital.

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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre O que você precisa saber sobre arquitetura omnichannel para e-commerce. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.

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