O papel do e-commerce na área da saúde durante a pandemia

Devido ao isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus (Covid-19), o hábito de comprar online aumentou e passou a ser uma prática comum entre os brasileiros.

Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), entre os dias 23 de março e 31 de maio, o Brasil abriu uma loja virtual por minuto desde o início da quarentena para controlar o avanço da doença.

Em números concretos, de lá para cá, foram 107 mil novas empresas voltadas ao e-commerce criadas pela internet, englobando as vendas dos mais variados tipos de produtos e serviços.

Esse novo caminho encontrado pelas empresas e empreendedores brasileiros para driblar as dificuldades dessa crise, culminou na brusca queda de faturamento em diversos ramos e negócios.
Dessa forma, o e-commerce desempenha um papel muito importante não só na economia brasileira, mas também na área da saúde.

Aumento exponencial das vendas online de alguns setores

Outro dado importante divulgado pelo Mercado Livre após o levantamento de dados sobre as vendas do site em meio à pandemia, é de que os brasileiros impulsionaram diversos setores do e-commerce, fazendo com que as vendas de determinados produtos e serviços aumentassem consideravelmente.
Dentre eles, destacam-se as áreas de:

  • saúde, equipamento médico e medicina, com aumentos de 300%;
  • bens de consumo e alimentos, com 164%;
  • casa, móveis e jardins, com 84%;
  • entretenimento e fitness, com 61%;
  • e computação, com 55%.

É interessante notar que a área da saúde e equipamentos e serviços médicos cresceu consideravelmente, demonstrando que as vendas online e o e-commerce, bem como outros recursos tecnológicos, podem ter um papel fundamental no auxílio a prevenção e no combate à pandemia.

Consultas online e telemedicina

A telemedicina, apesar de ser uma prática existente antes mesmo da pandemia, passou a ser ainda mais difundida e utilizada pelos brasileiros após a aprovação da Lei nº 13.989/2020. Essa prática é definida como uma prática médica realizada por meio do uso de tecnologia, ou seja, através de consultas online por teleconferência.

Essa modalidade de consulta online não substitui exames médicos necessários, tais como exames de ultrassom transvaginal, endoscopia, tomografia, dentre outros. Porém, pode servir para assistência, educação, prevenção de doenças, pesquisa e promoção da saúde.

Há tempos a área de ginecologia utiliza-se da telemedicina, que ainda continua sendo uma prática mais adotada por mulheres ou casais que querem informações e sanar dúvidas — principalmente sobre fertilização e reprodução assistida antes de tomar essa decisão. Contudo, a adesão do público masculino tem aumentado consideravelmente nesses tempos de quarentena.

Devido a isso, inúmeros planos de saúde e consultórios médicos particulares estão oferecendo esses serviços de telemedicina. Eles são mais baratos e fazem com que as vendas desse tipo de consulta online também cresçam durante a pandemia.

E-commerce, saúde e pandemia

O aumento da venda online de produtos como máscaras de proteção e álcool em gel, por exemplo, estimula os negócios dos ramos médicos e ajudam na prevenção e controle da Covid-19. As vendas de medicamentos, mesmo que apenas para aplacar os sintomas dos casos mais leves, também são importantes. Isso sem falar nos equipamentos médicos que estão sendo comprados e enviados aos hospitais que estão tratando os pacientes com a doenças.

Sem o e-commerce e as vendas online tudo isso seria impossível, o que agravaria ainda mais essa situação pandêmica no Brasil.

Percebe-se, portanto, que o e-commerce vai além da proposta de amenizar os impactos impostos pelo isolamento social e a diminuição das vendas. Ele também possui um papel muito importante no auxílio da área da saúde, pois gera meios para as pessoas adquirem medicamentos e serviços médicos sem sair de casa — e auxilia as empresas do ramo a se manterem nesse tempos difíceis.

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Na próxima semana farei mais um review com depoimento e resenha sobre O papel do e-commerce na área da saúde durante a pandemia. Espero ter ajudado a esclarecer o que é, como usar, se funciona e se vale a pena mesmo. Se você tiver alguma dúvida ou quiser adicionar algum comentário deixe abaixo.

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